sábado, 28 de novembro de 2015

Ricos pagando ricos, para convencer a classe média de que matar pobres REDUZIRÁ A VIOLÊNCIA !


Como lidar com esta EPIDEMIA DE VIOLÊNCIA, em crescimento exponencial? 
Conhecendo e resolvendo suas VERDADEIRAS CAUSAS....

Já está comprovado, por vários estudos internacionais, que o principal fator gerador de violência não é a pobreza, a maldade humana, a falta de religião, a moral degenerada de nossos dias (já se falava disto na velha Roma Imperial..., etc.). 

O principal fator provocador de violência e doenças é a D E S I G U A L D A D E !


Desigualdade no Mundo e no Brasil:



Dados compilados aqui:


**** PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA, DE DÉCADAS, 
NÃO DEBATIDO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. ****

"Não há mais como escamotear, a inexplicável política de juros altos praticada no Brasil é resultado de luta de classes. E a classe dos banqueiros tem vencido sistematicamente. Não se trata nem mais de uma questão técnica, mas política."

------ "Como na lenda do Minotauro, juros são tributo imposto à sociedade brasileira pelos mais ricos. Como eles paralisam o país e o tornam mais desigual. Por que é possível vencê-los."


"Entre os perversos efeitos dos juros reais altos, o pior de todos é a transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. Como isto se dá? Toda vez que o juro real tem uma taxa superior à elevação da taxa do PIB per capita. Por didática, vou manter o exemplo no PIB bruto, sem a distribuição de recursos por habitantes.

A estimativa do governo para a variação real do PIB em 2015 será de -1,2%; em contrapartida, o juro público real será de + 6% (ou mais). Aplicando-se índice 100 para o PIB e 60 para a Divida, ao final de 2015 os brasileiros estarão 1,2% (PIB a 98,8) mais pobres, enquanto as 20 mil famílias de grandes credores da dívida estarão 6% (Dívida a 63,6) mais ricas, aumentando o fosso em 4,8%.

Exatamente, no ano de 2015 a concentração de renda no Brasil será elevada em, no mínimo, 4,8%; isto significa dobrar a distância entre os 1% da população e os demais 99% em um período de 18 anos.

Não há mais como escamotear, a inexplicável política de juros altos praticada no Brasil é resultado de luta de classes. E a classe dos banqueiros tem vencido sistematicamente. Não se trata nem mais de uma questão técnica, mas política.



Claro que houve profundas derrapagens técnicas no governo passado e que seguem agravadas no atual, e elas precisam ser corrigidas; mas o pano de fundo é a submissão às ordens dos que sempre mandaram neste país.

Uma medida justa seria não aplicar Juro Real em taxa superior à variação anual do PIB, o que significaria SELIC de, no máximo, 8%, em 2015.

Outra medida seria concentrar todos os recursos públicos (folha de pagamentos de servidores públicos, empréstimos do BNDES, etc) para serem operados somente por Bancos Públicos.

Como terceira medida, a utilização de Bancos Públicos para uma consistente redução nas operações de crédito, seja para investimentos ou crédito ao consumidor. Como os juros do mercado estão estratosféricos, em valores de usura, há como forçar uma consistente queda. Por exemplo, o crédito para pessoa física está em mais de 110% (para não falar dos 300% no Cartão de Crédito e 200% no Cheque Especial), mas o Banco do Brasil e a Caixa deveriam praticar juros de 50/60%, e ainda assim teriam muito lucro; após uma concorrência em que os Bancos privados tivessem que reduzir suas margens, novo processo de redução."

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Contra a oligarquia financeira, sejamos Teseu e Ariadne
POR CÉLIO TURINO – 05/06/2015

---- Como na lenda do Minotauro, juros são tributo imposto à sociedade brasileira pelos mais ricos. Como eles paralisam o país e o tornam mais desigual. Por que é possível vencê-los.


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Elementos para uma nova política econômica
POR CÉLIO TURINO – 05/05/2015

---- “Ajuste fiscal”, que começa a ser votado hoje, é sacrifício inútil: juros consumirão toda “economia” gerada pelo corte de direitos e investimentos. É hora de construir agenda alternativa



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Propostas para um Ajuste Fiscal Cidadão
POR CÉLIO TURINO – 21/09/2015

---- É possível equilibrar contas públicas sem atingir direitos sociais, como querem governo e direita. Veja como iniciar Reforma Tributária que obrigue ricos a pagar impostos



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DESIGUALDADE = BAIXA SAÚDE PÚBLICA E VIOLÊNCIAS

Mahatma Gandhi uma vez disse: “A pobreza é a pior forma de violência”.[117] Seu contexto se relacionava com as mortes desnecessárias causadas pela pobreza, no sentido das limitações mais amplas que as severas restrições financeiras têm sobre a saúde. Esta ideia foi mais tarde englobada em um termo chamado Violência Estrutural [118], definida pelo Dr. James Gilligan como "... as taxas aumentadas de morte e invalidez sofridas por aqueles que ocupam os degraus inferiores da sociedade." Ele diferencia Violência Estrutural de Violência Comportamental, sendo que na primeira o causador "opera continuamente, em vez de esporadicamente". [119]

Favor notar que o termo "Violência" neste contexto não se limita à classificação usual de danos físicos, tais como combate pessoal ou abuso físico. O contexto se estende para incluir a opressão social, muitas vezes invisível, que, através das características da cadeia de motivações inerentes ao nosso sistema social, leva ao dano desnecessário de pessoas, tanto físico, psicológico ou ambos. Exemplos disso podem variar do óbvio ao complexo na corrente de causa e efeito.

(...) Um exemplo "micro" mais abstrato seriam os problemas de desenvolvimento humano quando de pressões adversas nas estruturas familiares ou comunitárias. Imagine uma mãe solteira que, devido à necessidade financeira para criar seu filho, deve trabalhar para conseguir uma grande renda a fim de fazer face às despesas, o que limita a sua presença com a criança. As pressões não apenas reduzem o apoio e orientação necessários para o desenvolvimento da criança, mas também desenvolvem tendências para a depressão e ansiedade, devido ao estresse contínuo de dívidas, contas e afins; e os abusos nascidos da frustração começam a surgir na família. Isso, então, cria grave dano emocional [121] na criança e o desenvolvimento de estados mentais neuróticos e insalubres surgem, como a propensão para a dependência de drogas. [122] Anos mais tarde, ainda sofrendo com a dor sentida naqueles períodos iniciais, a criança, agora adulta, morre em uma overdose de heroína. Pergunta: o que causou a overdose? A heroína? A influência da mãe? Ou a circunstância econômica que a mãe se encontrava que não permitiu o equilíbrio e o devido cuidado de seu filho? [123]


**** Leia mais aqui: ****

7. DEFININDO SAÚDE PÚBLICA
"Somos todos responsáveis por todos." [109] - Dostoyevsky -


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Efeitos da DESIGUALDADE - resumo dos gráficos

Há um "gradiente social", que pode ser assim chamado, dos níveis de saúde ao longo da sociedade, e a posição onde nos encontramos em relação a outras pessoas tem um poderoso efeito psicossocial - aqueles acima de nós têm, em média, uma saúde melhor, enquanto os abaixo de nós têm níveis piores de saúde [145].

Uma comparação estatística entre a saúde pública de países com altos níveis de desigualdade de renda (como os Estados Unidos) e os com níveis mais baixos do mesmo índice (como o Japão) revela essas verdades de forma muito óbvia.[146]

[146] Um PDF com um resumo dos gráficos de linha de regressão extraídos da obra de R. Wilkinson e Pickett K. pode ser encontrado aqui para referência:


O Sistema da Divida é um mecanismo para DRENAR a riqueza da população CONCENTRANDO o Poder Financeiro em uma MICRO PARCELA da Sociedade!

Mais informações e alternativas:

Ação Ativista Digital a respeito da Divida Pública



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